A partir desta segunda-feira (1º), a bandeira amarela nas tarifas de energia elétrica entra em vigor, conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última sexta-feira (28). Durante todo o mês de julho, os consumidores enfrentarão uma cobrança adicional de R$ 1,88 para cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. Esta medida afetará não apenas o orçamento das famílias, mas também terá impacto no índice de inflação deste mês.
A mudança para a bandeira amarela marca o fim de um ciclo de mais de dois anos de bandeira verde, vigente desde abril de 2022. Durante esse período, não houve cobrança adicional devido às condições favoráveis para a geração de energia no país. No entanto, a situação atual é diferente.
De acordo com a Aneel, a ativação da bandeira amarela se deve às previsões de chuvas abaixo da média até o final do ano, cerca de 50%, e à expectativa de aumento no consumo de energia. A agência reguladora explicou que dois fatores principais levaram a essa decisão:
Em fevereiro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já havia alertado sobre a projeção de baixa vazão das usinas durante o período seco deste ano.
As bandeiras tarifárias variam de acordo com o cenário energético, indo de favorável (verde) a desfavorável (vermelha patamar 2), quando a cobrança extra é maior. Os novos valores adicionais foram aprovados em março de 2024 pela Aneel, resultando em reduções nos patamares de cobrança. A bandeira amarela, por exemplo, teve a maior redução, passando de R$ 2,99 para R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha patamar 1 terá uma redução de 31,3%, enquanto o valor da vermelha patamar 2 será reduzido em 19,6%.
A Aneel enfatiza a importância do uso consciente da energia elétrica diante da ativação da bandeira amarela. "A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais", afirmou a agência.
Para mais informações e orientações sobre o uso eficiente da energia elétrica, os consumidores podem acessar os canais oficiais da Aneel e do ONS, que continuam monitorando e atualizando as condições do sistema elétrico nacional.
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*Com informações Poder 360