O governo Lula enfrenta um impasse significativo com os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), após rejeitar discutir uma reestruturação da carreira durante mesa de negociações realizada na terça-feira (16). A decisão foi recebida com descontentamento pelos representantes dos funcionários do INSS, que mantêm uma greve iniciada há uma semana.
Representantes do Ministério da Gestão afirmaram aos servidores que não considerariam nenhuma pauta relacionada à reestruturação de carreira, o que provocou uma resposta imediata e firme da categoria. Os funcionários do INSS declararam que não aceitarão a proposta e continuarão com o movimento grevista.
A principal demanda dos grevistas é a exigência de nível superior para o cargo de técnico do seguro social, uma função crucial na fiscalização e aprovação de benefícios sociais. Até o momento, a greve já resultou no fechamento de pelo menos 182 agências do INSS em 17 estados, abrangendo todas as regiões do país.
Este episódio se soma a um cenário de tensão persistente entre o governo federal e os servidores públicos. Na semana passada, funcionários do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) também recusaram uma proposta de reajuste salarial apresentada pelo Ministério da Gestão, prolongando um impasse que reflete as crescentes demandas por melhorias nas condições de trabalho e remuneração no setor público.
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*Com informações Metrópoles