Nesta sexta-feira (19), um apagão cibernético causado por uma falha na atualização dos softwares da empresa CrowdStrike gerou uma crise global no setor aéreo. Até às 7 horas da manhã, mais de 1.300 voos foram cancelados em meio a um total de mais de 110.000 decolagens programadas. A falha tecnológica está afetando aeroportos ao redor do mundo, gerando atrasos e incertezas para milhões de passageiros.

Nos Estados Unidos, onde estão programados mais de 27 mil voos para transportar mais de 3,7 milhões de passageiros, 512 voos foram cancelados, representando cerca de 1,9% das decolagens. Principais aeroportos americanos, como o Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson Atlanta, o Aeroporto Internacional de Dallas Fort Worth e o Aeroporto Internacional O’Hare de Chicago, enfrentam desafios operacionais e recomendações para que os passageiros verifiquem o status dos seus voos antes de se dirigirem ao aeroporto.

Na Ásia, o Aeroporto Internacional Taoyuan de Taiwan e o Aeroporto Internacional de Incheon na Coreia do Sul foram severamente impactados, com várias companhias aéreas afetadas. A situação também é crítica no Aeroporto Internacional de Dubai e no Aeroporto Internacional de Jaipur, na Índia, onde as operações de várias companhias aéreas foram prejudicadas.

Na Europa, o Aeroporto de Gatwick em Londres e o Aeroporto de Schiphol em Amsterdã enfrentam atrasos significativos. O Aeroporto de Berlim e o Aeroporto de Edimburgo, na Escócia, também estão lidando com problemas semelhantes, com tempos de espera prolongados e dificuldades no check-in. Enquanto isso, os principais aeroportos italianos e espanhóis estão registrando grandes atrasos devido à falha técnica que impacta a operação dos voos.

A crise se agravou com a interrupção das operações de vários sistemas de check-in e controle, o que forçou aeroportos a recorrerem a processos manuais e a enfrentar filas mais longas. As autoridades aeroportuárias ao redor do mundo estão trabalhando para mitigar os impactos e restaurar a normalidade, enquanto os passageiros são aconselhados a verificar o status dos seus voos e a planejar tempo adicional para o deslocamento.

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*Com informaçoes CNN