Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem adotado uma tática de intensificar suas viagens pelo Brasil para inaugurar obras que, em muitos casos, foram iniciadas ou majoritariamente financiadas por gestões anteriores. Esta estratégia parece ser uma tentativa de melhorar a avaliação de sua administração, que enfrenta desafios de popularidade.
De acordo com informações de O Globo, muitas das obras inauguradas por Lula foram financiadas e até mesmo iniciadas durante o governo de Jair Bolsonaro. Um exemplo é o BRT em Campinas, inaugurado com apenas 1,6% dos recursos provenientes da atual gestão, enquanto 77,3% foram financiados pelo governo anterior. Essa prática tem gerado debates sobre a real contribuição da administração atual para essas iniciativas.
Apesar de algumas críticas e situações constrangedoras — como a reclamação de uma estudante durante a inauguração parcial de um campus da Unifesp —, Lula tem usado essas ocasiões para reafirmar o compromisso de seu governo com o desenvolvimento regional. Em cidades como Feira de Santana, Lula foi defendido publicamente durante vaias, ao enfatizar que seu governo está comprometido em finalizar importantes projetos de infraestrutura.
Durante as inaugurações na Bahia e em São Paulo, Lula destacou que, mesmo com parte dos recursos oriundos de gestões passadas, a continuidade e conclusão dos projetos são prioridades de sua administração. As obras inauguradas incluem hospitais, sistemas de transporte e melhorias na educação.
A resposta da comunidade a essas viagens tem sido variada, refletindo tanto aprovação quanto críticas, dependendo do estado da obra e da realidade local. Essas viagens podem ser vistas como uma estratégia para melhorar a imagem do governo e garantir o legado presidencial, demonstrando o compromisso com o progresso regional, mesmo que o papel financeiro da administração atual tenha sido limitado.
Essas ações evidenciam como a gestão de obras e a percepção pública podem influenciar a popularidade de um governo, destacando a complexa relação entre a conclusão de projetos e a imagem política.
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*Com informações Terra Brasil