Dois capitães do Exército da Venezuela gravaram um vídeo apelando aos generais do país para tomarem uma decisão histórica diante da crescente crise. No vídeo, os militares destacam que a Venezuela está à beira de uma espiral de violência e anarquia, com o povo sendo reprimido e jovens morrendo nas mãos da delinquência.
Os capitães enfatizaram que as armas da República devem "defender e não reprimir o povo", ressaltando a necessidade de respeitar a vontade do povo soberano, que se manifestou com o apoio da comunidade internacional. "Não há dúvidas de que temos um novo presidente. É urgente e necessário que nós, militares, sejamos chamados para resolver o conflito", afirmou um dos oficiais.
Os militares declararam que, atualmente, a Venezuela não possui poderes públicos independentes que possam sustentar a governabilidade, e pediram medidas constitucionais e não convencionais, sugerindo a formação de uma junta de transição temporária com um governo cívico-militar liderado pelo líder civil escolhido pelo povo. Eles também citaram artigos da Constituição venezuelana que respaldam suas reivindicações.
Este apelo ocorre em meio a um contexto de grande tensão política e social na Venezuela, onde a população enfrenta graves desafios econômicos e de segurança.
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