Teerã está em estado de alerta elevado após o assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, ocorrido durante sua visita ao Irã para a cerimônia de posse do novo presidente. O ataque, atribuído a Israel, foi amplamente condenado pelo governo iraniano como uma violação da lei internacional e um ato de “aventureirismo”.
Em resposta, o Irã convocou embaixadores estrangeiros e agendou uma reunião de emergência da Organização de Cooperação Islâmica (OIC) para deliberar sobre as ações a serem tomadas. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, prevê que o Irã possa lançar uma série de ofensivas coordenadas como retaliação. O aeroporto de Teerã já começou a cancelar voos em uma tentativa de evitar que aeronaves civis se tornem alvos em potencial durante possíveis confrontos.
O governo iraniano está considerando diversas opções de retaliação e aguarda possíveis reforços da OIC para uma resposta mais ampla contra Israel. O porta-voz das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, afirmou que uma ação punitiva é inevitável, especialmente em face do contínuo apoio dos EUA a Israel.
Os recentes desenvolvimentos geraram preocupações sobre um possível aumento da violência na região. A alta tensão é reminiscente de incidentes anteriores, como o abate de um voo civil ucraniano em 2020, e reforça o temor de novos conflitos que poderiam afetar a segurança regional.
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Joe Biden, e sua equipe de segurança nacional estão se preparando para uma reunião para avaliar a crise e suas implicações. O futuro da situação dependerá da capacidade dos diplomatas em gerenciar as complexas dinâmicas políticas e evitar uma escalada de conflitos.
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*Com informações Terra Brasil