O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em 18 de julho de 2024, trouxe à tona dados alarmantes sobre o aumento da violência contra mulheres em 2023, expondo falhas significativas na política de segurança do governo federal liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os números são preocupantes: em comparação com 2022, o número de ameaças contra mulheres subiu de 668.355 para 778.921 casos, um aumento de 16,5%. Esse dado reflete a magnitude e a persistência do problema, evidenciando a necessidade urgente de uma resposta mais eficaz por parte das autoridades.
Entre os tipos de violência, o stalking (perseguição) apresentou um crescimento notável de 34,5%, passando de 57.294 casos em 2022 para 77.083 em 2023. Samira Bueno, diretora-executiva do FBSP, destacou que o stalking é um crime preditor de outras violências graves, como o feminicídio. O aumento significativo neste tipo de crime indica uma falha no sistema de monitoramento e prevenção que deveria ter sido abordada com maior rigor.
Os feminicídios, por sua vez, também registraram um leve aumento de 0,8%, totalizando 1.467 casos em 2023. A maior parte das vítimas são mulheres negras (63,6%) e a maioria dos crimes ocorre no ambiente doméstico, com 64,3% dos assassinatos acontecendo dentro de casa. A alta taxa de violência perpetrada por parceiros íntimos ou ex-parceiros (84,2%) ressalta a necessidade de políticas públicas mais eficazes para proteger as mulheres no ambiente familiar.
Apesar do aumento nas Medidas Protetivas de Urgência (MPUs), que chegaram a 540.255 em 2023, a efetividade dessas medidas ainda é questionável. Embora a Justiça tenha acatado 81,4% das solicitações, a realidade dos números não parece refletir uma melhora substancial na segurança das mulheres. Além disso, as 848.036 chamadas para o 190 sobre violência doméstica evidenciam a alta demanda por serviços de emergência e a necessidade de um sistema de resposta mais ágil e eficiente.
Para enfrentar essa dura realidade, é imperativo que o governo Lula adote uma abordagem mais robusta e coordenada, envolvendo medidas concretas como:
O aumento alarmante na violência contra mulheres durante o governo Lula indica uma falha crítica nas políticas de segurança e proteção. A resposta do governo deve ser imediata e abrangente para reverter esse cenário e assegurar um futuro mais seguro para todas as brasileiras.
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*Com informações Terra Brasil