O Partido Novo apresentou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira (13), pedindo uma investigação sobre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por falsidade ideológica e formação de quadrilha. A denúncia segue as recentes revelações do jornal Folha de S.Paulo, que expuseram como Moraes teria supostamente utilizado informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de maneira não oficial para embasar inquéritos contra bolsonaristas.
De acordo com o documento entregue à PGR, Moraes teria inserido informações falsas para ocultar a origem dos dados usados nas investigações. Segundo o Partido Novo, o ministro teria solicitado essas informações, muitas vezes via WhatsApp, para evitar a percepção de suspeição ou impedimento como relator dos inquéritos das fake news.
A acusação destaca que Moraes, em colaboração com o juiz auxiliar Airton Vieira e o ex-chefe da assessoria de combate à desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro, pode ter formado uma quadrilha para realizar tais práticas. Jonathan Mariano, procurador do Partido Novo, afirmou que as mensagens vazadas indicam um desvio das normas democráticas, afirmando que o Brasil "vive sob a sombra da atividade autoritária de Alexandre de Moraes".
A denúncia levanta sérias questões sobre a integridade e transparência do sistema judiciário brasileiro, sugerindo a necessidade de uma reforma no Judiciário para garantir uma justiça imparcial. Se a PGR aceitar o pedido, Alexandre de Moraes poderá enfrentar uma investigação detalhada, com potencial para desdobramentos significativos na política nacional.
Acompanhe a análise das evidências apresentadas e a possibilidade de abertura de um inquérito formal, enquanto o cenário político aguarda os próximos passos desta investigação crucial.
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*Com informações Terra Brasil