Polícia Estupro
Adolescente é vítima de estupro coletivo em Praia Grande
Crime envolve pelo menos dez homens e foi gravado em vídeo; um suspeito foi preso
15/08/2024 12h08
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

Uma adolescente de 13 anos foi vítima de estupro coletivo em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O crime ocorreu em julho e envolveu pelo menos dez homens, segundo informações da polícia. A jovem ficou desaparecida por dois dias antes de sua família descobrir o ocorrido através da mãe de uma colega.

A delegada Lyvia Cristina Bonella, responsável pela investigação, relatou que a adolescente foi violentada em três locais diferentes durante o período em que esteve desaparecida. A polícia estima que o número de agressores possa chegar a 12. “Ela acreditava estar em um relacionamento com um rapaz de 15 anos, que marcou um encontro em uma casa emprestada. Quando chegou, encontrou vários outros homens no local,” explicou a delegada.

Conforme o depoimento da vítima, o suposto namorado queria que ela mantivesse relações sexuais com ele e outro rapaz. Ao recusar, a menina foi forçada e, após ingerir bebida alcoólica, levada para outra casa, onde foi estuprada por oito pessoas. Posteriormente, o grupo a levou para um terceiro local, onde mais três homens a violentaram.

O caso ganhou notoriedade quando uma testemunha assistiu a um vídeo da adolescente sendo violentada e informou os pais da vítima. Com base nas imagens, a polícia conseguiu identificar cinco dos envolvidos. Quatro são menores de idade e um, de 19 anos, foi preso na noite da última sexta-feira (9/8) no bairro Tupiry. “Identificamos os suspeitos pelas conversas que a vítima mantinha com eles no Instagram. O material foi encaminhado para perícia,” explicou Lyvia.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o suspeito de 19 anos foi preso e teve seu celular apreendido para análise. “Diligências estão sendo realizadas para localizar e prender os outros envolvidos,” declarou a SSP em nota oficial. O caso foi registrado como estupro de vulnerável e captura de procurado na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande.

A delegada Lyvia destacou a gravidade do caso e a necessidade de garantir que todos os responsáveis sejam levados à justiça. “Nem que ela quisesse ir embora, não poderia. Era uma situação extremamente delicada,” afirmou, reforçando a determinação da polícia em esclarecer o caso e punir os culpados.

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*Com informações G1