Nesta terça-feira (20), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e a revisão dos programas sociais como estratégia para alcançar as metas fiscais deste ano. Em sua declaração, Haddad enfatizou a necessidade de manter um controle rigoroso sobre programas como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para garantir que os objetivos de redução das desigualdades sejam cumpridos.

Haddad destacou que a revisão dos programas sociais não deve ser vista como um corte, mas como um ajuste necessário para manter a transparência e a eficácia dos benefícios. "Não podemos correr o risco de desvirtuar os programas com uma má gestão. As correções precisam ser feitas para o bem da economia brasileira", afirmou o ministro. Ele ressaltou que a frequência nas checagens de elegibilidade é crucial para evitar distorções e garantir que os recursos sejam direcionados a quem realmente precisa.

O ministro também abordou a questão dos estímulos fiscais, que, segundo ele, não têm produzido os resultados esperados para a economia. "Estamos tirando o pé do fiscal de maneira organizada e sensata, sem prejudicar os mais pobres", explicou Haddad. Ele reconheceu a necessidade de um ajuste gradual para evitar impactos negativos no mercado de trabalho e na economia como um todo.

Haddad mencionou a importância de uma coalização de forças, incluindo o Legislativo, para o sucesso das medidas fiscais. "Estamos crescendo a 3%, e precisamos ajustar variáveis para manter a qualidade do crescimento", disse ele. O ministro também comentou sobre as diferenças de abordagem fiscal entre o Brasil e os Estados Unidos, sugerindo que, embora haja exageros em ambos os lados, o Brasil precisa de uma abordagem mais cautelosa.

Com a meta fiscal estabelecida, o governo pretende continuar monitorando e ajustando os programas sociais e as políticas fiscais para garantir um equilíbrio entre responsabilidade econômica e apoio social. O compromisso com uma gestão fiscal eficaz permanece uma prioridade central para a administração de Haddad.

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*Com informações R7