Uma madrugada de violência e tragédia abalou o Jardim Panamá, em Campo Grande, na madrugada desta sexta-feira (23). Maria Eduarda, uma mulher trans de 34 anos, foi brutalmente assassinada com uma facada nas costas em sua residência localizada na Rua Cisalpina Costa Monteiro. O principal suspeito do crime é Douglas Mikael Teles de Souza Gabilani, de 30 anos, que teria se envolvido em uma altercação fatal com a vítima.
O incidente ocorreu por volta da 00h50 e parece ter sido desencadeado por um desentendimento relacionado ao jogo de apostas conhecido como “Tigrinho”. Segundo o boletim de ocorrência, Douglas chegou à casa de Maria Eduarda e a agrediu antes que a situação escalasse para uma luta física. Em um momento de intensa violência, Douglas pegou uma faca e a cravou nas costas de Eduarda.
Após o ataque, o suspeito fugiu do local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima não resistiu e sua morte foi confirmada no local.
Dois jovens que estavam na residência no momento do crime relataram que a briga havia começado devido a um desentendimento relacionado ao jogo de apostas. Contudo, os detalhes exatos sobre a natureza do desentendimento ainda são vagos. A polícia está ativamente procurando por Douglas Mikael, que é agora o principal suspeito do homicídio.
Vale ressaltar que, embora Maria Eduarda fosse uma mulher trans, seu nome legal registrado ainda é Eduardo Souza Lima. Essa situação destaca uma realidade complexa e sensível sobre identidade e documentação que deve ser considerada com cuidado.
A comunidade local e as autoridades aguardam mais informações sobre o caso enquanto a busca pelo suspeito continua. A tragédia trouxe à tona questões importantes sobre segurança e violência, além de ressoar profundamente entre aqueles que conheciam e amavam Maria Eduarda.
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