O debate promovido pela “TV Gazeta” para a Prefeitura de São Paulo neste domingo (1º) saiu do planejado e mergulhou em uma briga acirrada entre José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). A discussão, que deveria se concentrar em propostas e políticas para a cidade, rapidamente virou um palco de ataques pessoais e insultos.

O tumulto começou quando Datena acusou Marçal de tentar formar uma aliança contra outros candidatos, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Datena não poupou palavras e chamou Marçal de “vagabundo” e “estelionatário de internet”. Em resposta, Marçal atacou Datena, chamando-o de “desequilibrado”, o que intensificou ainda mais o confronto. A mediadora Denise Campos de Toledo precisou intervir para tentar acalmar os ânimos exaltados e garantir que o debate seguisse de forma ordenada.

A troca de ofensas se tornou tão intensa que a organização do evento precisou interromper o debate para um intervalo comercial, na tentativa de esfriar os ânimos. Essa altercação não só desviou o foco das propostas políticas como também levantou questões sobre a postura dos candidatos. O comportamento explosivo pode prejudicar a imagem de Datena e Marçal perante o eleitorado, que pode perceber a falta de controle emocional como um sinal negativo para liderar uma grande cidade como São Paulo.

O episódio também levanta preocupações sobre a condução dos próximos debates. Com a necessidade de um maior controle sobre as regras e intervenções, a expectativa é de que os futuros encontros se concentrem mais nas propostas e menos em confrontos pessoais. A forma como os candidatos lidam com essa situação e a reação dos eleitores serão cruciais para determinar suas estratégias e impacto nas próximas fases da campanha.

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