Brasil Engajamento
Janja da Silva frustra expectativas do PT com desempenho irregular nas eleições municipais
Primeira-dama, que deveria impulsionar candidaturas femininas do partido, se mantém reclusa e pouco engajada nas campanhas, agravando o desafio do PT para as eleições de outubro
02/09/2024 11h30 Atualizada há 2 semanas
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

A primeira-dama Janja da Silva, considerada uma peça chave pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para influenciar as eleições municipais de 2024, tem deixado a legenda em uma posição desconfortável com seu baixo desempenho. A expectativa era de que Janja, esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desempenhasse um papel ativo na campanha de diversas candidatas do partido. No entanto, seu envolvimento tem sido, no mínimo, decepcionante.

Desde o início do período eleitoral em 15 de agosto, Janja não tem participado de eventos significativos ou se envolvido diretamente com os candidatos. Sua única aparição foi em uma breve propaganda de TV em prol de Guilherme Boulos (PSOL) para a Prefeitura de São Paulo, sem qualquer destaque ou fala relevante.

Informações do portal Poder360 indicam que, apesar de Janja ter confirmado anteriormente seu engajamento nas campanhas e participado de eventos preparatórios, ela tem se mantido reclusa desde uma cirurgia estética realizada no início de agosto. Essa ausência tem gerado frustração dentro do PT, que esperava que a primeira-dama se envolvesse ativamente na campanha de pelo menos sete candidatas femininas do partido, incluindo Maria do Rosário (Porto Alegre - RS), Adriana Accorsi (Goiânia - GO) e Camila Jara (Campo Grande - MS).

Embora esteja programado para gravar vídeos e tirar fotos em apoio às suas aliadas nesta semana, Janja está prestes a embarcar em uma série de viagens internacionais com Lula, previstas para setembro e outubro. Esta viagem pode limitar ainda mais seu envolvimento no processo eleitoral.

Membros do PT alertam que, à medida que o tempo passa, o engajamento do eleitorado feminino se torna cada vez mais difícil. Com o primeiro turno das eleições agendado para 6 de outubro, a falta de ação de Janja pode representar um golpe significativo para as estratégias de campanha do partido e um obstáculo considerável para as candidaturas que esperavam seu apoio.

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