Em agosto, Mato Grosso do Sul registrou seu primeiro caso de coqueluche do ano, confirmando a infecção em uma menina de um ano na cidade de Coxim, a 252 quilômetros de Campo Grande. Embora o estado tenha investigado 16 casos até o momento, este é o único confirmado, e não está associado ao surto que afeta o estado de São Paulo, onde 192 casos foram registrados apenas em julho.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a coqueluche em Mato Grosso do Sul está controlada. Em 2023, foram investigados 34 casos, com cinco confirmações em Água Clara, Corumbá, Inocência e Sidrolândia. O histórico recente mostra uma tendência de controle da doença: em 2022 foram 21 casos investigados sem confirmações, e em 2021, 19 investigações. Em 2020, houve quatro confirmações entre 16 casos investigados.
A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória altamente contagiosa. Os sintomas incluem tosse seca e persistente, que pode evoluir para crises mais graves, comprometer a respiração e levar a vômitos e extremo cansaço. Crianças menores de seis meses são particularmente vulneráveis a complicações graves, como pneumonia e até óbito.
A transmissão ocorre principalmente por contato direto com gotículas respiratórias de indivíduos infectados. Para prevenir a doença, a vacinação é essencial. Crianças devem receber três doses da vacina, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos, e adultos também podem necessitar de reforços. Além da vacinação, é crucial evitar o contato com pessoas infectadas e manter boas práticas de higiene.
O tratamento da coqueluche inclui o uso de antibióticos para eliminar a bactéria e cuidados para aliviar os sintomas. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária para monitoramento intensivo e tratamento adequado.
A confirmação do caso em Coxim destaca a importância contínua da vacinação e da vigilância para manter a coqueluche sob controle e proteger as populações vulneráveis.
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*Com informações Midiamax