Nesta segunda-feira (23), um bombardeio massivo de Israel contra o Hezbollah resultou em 182 mortes e 727 feridos no Líbano. Esta operação, a mais ampla territorialmente desde o início do conflito, visou mais de 300 membros do grupo extremista, segundo fontes militares israelenses. O ataque aéreo, descrito como “extensivo” pelo Ministério da Saúde do Líbano, ocorreu após alertas das Forças de Defesa de Israel, que recomendaram que a população civil se afastasse de possíveis alvos.
O Hezbollah, por sua vez, contra-atacou com “dezenas” de mísseis lançados em direção a Israel. Os militares israelenses confirmaram 35 disparos, alguns dos quais atingiram solo israelense. Esta escalada segue uma troca de agressões intensa que se intensificou após um bombardeio israelense que matou cerca de 10 comandantes do Hezbollah, incluindo figuras de alto escalão.
A nova ofensiva ocorreu ao longo da fronteira sul do Líbano e no Vale do Bekaa, uma região marcada por aldeias cristãs e muçulmanas xiitas, onde civis buscam abrigo em locais seguros. A escalada de violência se deu após uma série de ataques contra o Hezbollah, incluindo explosões de equipamentos que deixaram dezenas de mortos.
Enquanto a situação se agrava, o futuro do conflito entre Israel e o Hezbollah permanece incerto, com ambos os lados intensificando suas ações militares e a população civil enfrentando as consequências devastadoras.
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*Com informações Metrópoles