Um novo boletim epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) na tarde de segunda-feira (23), aponta um aumento alarmante no número de casos e óbitos relacionados à doença. As informações abrangem o período de 08 a 14 de setembro e revelam que Mato Grosso do Sul já soma 6.397 casos confirmados, representando um acréscimo de 107 registros em comparação à semana anterior.
O cenário se torna ainda mais preocupante com o aumento das mortes, que registraram 5 novos óbitos, totalizando 552 mortes pela SRAG no estado. A prevalência dos casos positivos está fortemente associada ao rinovírus, com 1.236 notificações, e à Covid-19, que contabiliza 568 casos.
A análise dos dados também destaca que a faixa etária mais afetada é a dos idosos com 80 anos ou mais, que representa 26,81% das mortes. Em contrapartida, adultos entre 30 e 39 anos apresentam o menor índice de mortalidade. Além disso, as mulheres são as principais vítimas da doença.
É importante ressaltar que a SRAG pode iniciar com sintomas gripais, como tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre, podendo evoluir para complicações graves, como dificuldade respiratória, dor persistente no peito e saturação de oxigênio abaixo de 95%, além de coloração azulada nos lábios ou rosto.
Para conter a disseminação do vírus, a SES recomenda o uso de máscaras em locais com aglomeração e a higienização constante das mãos, medidas essenciais para proteger a população e evitar um aumento ainda maior nos casos de SRAG.
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