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Flávio Bolsonaro: “Roupa suja se lava em casa” e defende legado do pai nas eleições
Senador enfatiza que as críticas do pastor Silas Malafaia deveriam ser tratadas nos bastidores e reafirma a importância da intervenção de Jair Bolsonaro em São Paulo
08/10/2024 21h14 Atualizada há 2 meses
Por: Tatiana Lemes
Foto: Divulgação/Redes sociais

Em um movimento inesperado que acirra as tensões no campo conservador, o senador Flávio Bolsonaro fez declarações incisivas nesta terça-feira (08) em resposta às críticas do pastor Silas Malafaia sobre a atuação de Jair Bolsonaro nas eleições de São Paulo. Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, expressou descontentamento com a condução do ex-presidente, gerando um embate público entre dois importantes apoiadores de Bolsonaro.

Flávio não hesitou em defender seu pai, afirmando que as decisões tomadas foram estratégicas e essenciais para o cenário político paulista. “Roupa suja se lava em casa, e não em público. O presidente Bolsonaro fez o que tinha que ser feito, no momento certo, e foi decisivo para o cenário em São Paulo. Se não fosse Bolsonaro, Ricardo Nunes não estaria no segundo turno”, destacou o senador. Essa declaração reforça a ideia de que a influência política de Jair Bolsonaro ainda é relevante, mesmo em tempos de controvérsias.

O senador enfatizou a necessidade de manter discussões delicadas nos bastidores, evitando desgastes públicos que possam prejudicar a unidade entre aliados. A análise de Flávio levanta a questão do poder de Jair Bolsonaro em moldar o eleitorado, especialmente em um estado crucial como São Paulo. Ele lembrou que o apoio de outras figuras proeminentes, como o pastor Malafaia e o governador Tarcísio de Freitas, também foi fundamental para o sucesso eleitoral.

A nota emitida pelos filhos de Bolsonaro, incluindo Flávio e Eduardo, sugere que a fase atual requer um distensionamento e uma abordagem mais racional, deixando de lado o orgulho e a vaidade. “A fase agora é de distencionamento e, sem orgulho e vaidade, vamos juntos vencer a extrema-esquerda em São Paulo. 2026 já começou e precisamos ser mais racionais que emotivos”, reiterou Flávio.

Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro ressaltou a importância de Malafaia nas pautas conservadoras, especialmente em relação à anistia dos presos políticos. Essa defesa revela a complexidade das relações dentro do grupo e a importância de manter a coesão em um momento em que o conservadorismo brasileiro enfrenta desafios significativos.

A resposta de Flávio Bolsonaro não apenas defende seu pai, mas também reafirma a necessidade de um discurso unificado entre os aliados. O embate com Malafaia, se não contido, pode levar a uma fragmentação que beneficiaria adversários políticos. A mensagem é clara: em tempos de adversidade, a unidade e a estratégia são essenciais para enfrentar os desafios que estão por vir.

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*Com informações Metrópoles