O ex-coach e candidato do PRTB, Pablo Marçal, fez declarações contundentes nesta terça-feira, 8, ao condicionar seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno das eleições municipais a uma retratação formal não apenas de Nunes, mas também do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do ex-presidente Jair Bolsonaro e do pastor Silas Malafaia, que fez campanha contra ele. “Não vou apoiar Ricardo Nunes. Ele não vai ter meu apoio pessoal pela arrogância dele”, afirmou Marçal, que não poupou adjetivos para criticar o governador, chamando-o de “goiabinha”.
Marçal também se posicionou firmemente sobre sua base eleitoral, revelando que quase metade de seus eleitores não é da direita e que conquistou regiões que elegeram Lula em 2022. “Tenho certeza que Boulos vai vencer. Boulos e Lula têm a linguagem do povo”, declarou, reafirmando que um apoio ao PSOL está completamente fora de questão, alegando: “Nunca vou apoiar gente da esquerda.”
Após o resultado das eleições de domingo, 6, Marçal recebeu propostas de quatro partidos grandes, mas declarou que prefere continuar no PRTB: “Prefiro ser um príncipe de um partido pequeno.” Questionado sobre a polêmica de um laudo falso atribuído a seu adversário Guilherme Boulos, Marçal se defendeu: “Meu time publicou na minha conta, nem cheguei a ver. Publicou de boa-fé.”
Encerrando a coletiva com um tom desafiador, o ex-coach disse que não se sente derrotado, afirmando: “Eu me sinto o político mais poderoso do Brasil hoje.” Ao ser aclamado por seus apoiadores, Marçal deixou claro que sua trajetória política ainda está longe de um fim, com planos de concorrer à presidência em 2026.