Economia Inflação
 Inflação volta a subir em setembro: Governo Lula enfrenta críticas por aumentos abusivos
Com IPCA de 0,44%, energia elétrica e alimentos tornam-se um peso insuportável nas finanças do brasileiro
09/10/2024 09h29
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, que registrou uma alta de 0,44%, traz à tona a insustentável realidade econômica sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Esse aumento é impulsionado principalmente pelos exorbitantes preços da energia elétrica e dos alimentos, revelando um padrão preocupante de descaso com as finanças do cidadão brasileiro.

A mudança na bandeira tarifária, que agora cobra tarifas vermelhas, elevou as contas de energia elétrica em 5,36% em setembro, após uma leve deflação em agosto. Essa elevação se reflete diretamente na vida das famílias, especialmente nas cidades onde as tarifas subiram significativamente, como Porto Alegre e Vitória. E não para por aí: as tarifas de água e esgoto também dispararam, com Fortaleza enfrentando um aumento chocante de 8,05%. Essa escalada de custos é inaceitável e demonstra uma gestão fiscal irresponsável.

Os dados do IBGE revelam que a inflação acumulada em 12 meses já chega a 4,42%, ultrapassando o teto da meta estipulada para 2024, que é de 4,5%. Enquanto o governo promove discursos de crescimento e estabilidade, a realidade que a população enfrenta é de preços em alta e poder de compra em queda.

No setor de alimentação, a situação não é menos alarmante. O grupo de Alimentação e Bebidas acelerou 0,50% em setembro, contribuindo com 0,11 pontos percentuais para o resultado mensal. Os preços de itens essenciais, como mamão (alta de 10,34%) e laranja-pera (10,02%), têm feito os brasileiros repensarem suas compras. Essa crise alimentar não pode ser ignorada, especialmente quando o governo parece alheio ao sofrimento do povo.

Além disso, a alta de 0,14% no setor de transportes, impulsionada pelo aumento das passagens aéreas, mostra que o custo de vida não está apenas subindo; ele está se tornando insuportável. Embora a gasolina e o diesel tenham apresentado leves quedas, o etanol se tornou 0,75% mais caro, aumentando ainda mais as dificuldades financeiras dos motoristas.

O governo Lula precisa agir rapidamente para conter esses aumentos abusivos e retomar o controle da economia. Caso contrário, os cidadãos continuarão a sofrer as consequências de uma política econômica falha, refletida nas contas do dia a dia e na crescente insatisfação da população. A hora de mudar essa trajetória é agora.

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*Com informações Veja