Em uma entrevista polêmica concedida à Folha de S.Paulo na última terça-feira (8), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), gerou indignação ao afirmar que “se for para seguir Jesus, é melhor estar com o Lula”. A declaração, que visa aproximar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dos evangélicos, foi recebida com críticas severas por lideranças religiosas e parte da população, que enxergam na comparação um desrespeito à figura de Cristo.
A fala de Paes não apenas provocou reações negativas no meio cristão, mas também levantou questionamentos sobre o uso político da religião. Associar Jesus a um líder político, independentemente de sua ideologia, é visto como um ataque à fé de milhões de brasileiros que seguem o Cristianismo. A declaração ocorre em um momento delicado para Lula, cuja relação com as comunidades evangélicas tem sido marcada por distanciamentos e controvérsias.
A comparação feita por Eduardo Paes, além de gerar indignação, reflete uma tentativa desesperada de reconquistar o apoio evangélico ao governo Lula. Para muitos críticos, essa estratégia fere os princípios cristãos e demonstra um desrespeito ao caráter sagrado da figura de Jesus Cristo, que é venerado por mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo.
A declaração do prefeito reforça a polarização política no Brasil, onde a religião tem sido usada como ferramenta de manipulação. Para os líderes evangélicos e católicos, é inadmissível que figuras públicas tentem instrumentalizar a fé em benefício de interesses partidários, algo que agrava ainda mais o distanciamento entre Lula e a comunidade cristã.
A reação à fala de Paes expõe o quanto a mistura de política e religião pode se tornar prejudicial, especialmente quando líderes se utilizam de comparações como essa, que deturpam o real significado de Cristo e seus ensinamentos.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.