Política Ministérios
Alckmin e Marina Silva assumem ministérios nesta quarta-feira, dia 4
Ministérios foram definidos após muitas recusas e disputas pelos cargos
04/01/2023 07h06 Atualizada há 3 anos
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Cerimônias estão marcadas para 11h e 16h (de Brasília), no Palácio do Planalto,

Dois aliados decisivos na campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 assumem ministérios do novo governo nesta quarta-feira (4).

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) chefiará a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enquanto Marina Silva (Rede) estará à frente do Meio Ambiente.

As cerimônias estão marcadas para 11h e 16h (de Brasília), no Palácio do Planalto, respectivamente.

Antigos conhecidos

Tanto Alckmin quanto Marina Silva foram importantes para a formação da chamada “frente ampla” da chapa petista, que visou abarcar vários espectros políticos com a finalidade de derribar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-governador de São Paulo se juntou a Lula para ser seu vice-presidente. Antigo adversário político e ex-filiado ao PSDB, a escolha de seu nome tinha como objetivo acenar a setores do mercado e da sociedade que tinham dificuldade em aceitar o petista.

Durante os trabalhos da equipe de transição, o Lula havia afirmado que Alckmin estava fora de cogitação na disputa por um ministério.

Porém, com a recusa de alguns nomes para assumir a pasta de Indústria e Comércio, o novo governo voltou atrás e o indicou para o cargo. Um dos que declinaram do convite foi o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Marina Silva, por sua vez, era uma antiga aliada de Lula, tendo sido justamente ministra do Meio Ambiente em suas duas gestões anteriores.

A deputada federal eleita, porém, se afastou de Lula nos últimos anos, após uma saída conturbada do governo e também do PT, partido que ela integrou por três décadas. Ela foi candidata a presidente em 2010 pelo PV, em 2014 pelo PSB e em 2018 pela Rede.

Marina e Lula se reaproximaram durante a campanha presidencial deste ano, com a ex-ministra tendo declarado publicamente o voto no petista.

A ex – e agora, atual – ministra foi escolhida para o Ministério do Meio Ambiente que também tinha a Simone Tebet (MDB) como uma das cotadas.