Saúde XEC
Nova variante do coronavírus XEC é identificada no Brasil: entenda os riscos e a importância da vacinação
Detectada em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, a variante é uma sublinhagem da Ômicron e traz alerta sobre a continuidade das medidas de proteção
15/10/2024 10h37
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

Uma nova variante do coronavírus, chamada XEC, foi identificada recentemente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Originária da sublinhagem da Ômicron, a variante foi inicialmente descoberta em Berlim, na Alemanha, em junho deste ano, e já se incluiu por pelo menos 15 países em três continentes: Europa, América e Ásia.

No Brasil, os primeiros casos da variante XEC foram confirmados em amostras de dois pacientes residentes no Rio de Janeiro, divulgados em setembro. Desde então, casos adicionais foram detectados em São Paulo e Santa Catarina. As autoridades de saúde estão monitorando a situação de perto para avaliar o impacto da nova variante.

Fernando Spilki, virologista e coordenador da Rede Corona-Ômica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), destacou que o surgimento de novas linhagens do vírus é um fenômeno esperado e reflete a adaptação e evolução natural do coronavírus. Apesar da possibilidade da variante XEC eventualmente substituir outras linhagens em circulação, Spilki garante que não há motivo para pânico no momento.

Os sintomas da variante XEC são semelhantes aos observados nas variantes anteriores da Covid-19 e incluem febre, dor de garganta, tosse, dores no corpo, perda do olfato e perda de apetite. A semelhança dos sintomas reforça a importância de manter as medidas preventivas, com a vacinação sendo a principal estratégia de proteção.

As autoridades de saúde continuam a aumentar a população a manter as vacinas no dia, com as doses de reforço atualizadas sendo essenciais para prevenir quadros graves e hospitalizações. Em meio ao surgimento de novas variantes, a imunização é fundamental para proteger a saúde pública e conter a propagação do vírus.

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*Com informações Terra Brasil