Pesquisas recentes revelam uma disputa acirrada no segundo turno das eleições em Campo Grande, com a diferença entre as candidatas Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) se mostrando mínima. Até o dia 27, data da votação, a indefinição persiste, e o eleitorado pode se tornar um fator decisivo.
No centro do embate, destaca-se uma acirrada disputa entre os grupos de apoio de Adriane e Rose, cada um tentando rotular o adversário como de esquerda, enquanto tenta posicionar sua própria candidata como a verdadeira representante da direita. Esse jogo de manobras políticas é intensificado pelo eleitor que votou em Camila Jara (PT), cuja rejeição pode influenciar o resultado final.
Camila terminou o primeiro turno com 9,43% dos votos, e suas intenções se mostram fundamentais para decidir a eleição na Capital. Uma pesquisa do Instituto Quaest indica que 51% dos eleitores de Camila têm a intenção de votar em Rose, enquanto apenas 21% optariam por Adriane. Além disso, 9% permanecem indecisos e 19% estão inclinados a anular o voto.
A rejeição à aproximação com a esquerda é uma preocupação central para ambas as candidatas, especialmente com a necessidade de conquistar os votos de eleitores mais conservadores. Beto Pereira, por sua vez, apresenta um cenário menos crítico: 47% de seus eleitores pretendem votar em Adriane, enquanto 37% se inclinam para Rose, com 11% indecisos e apenas 5% optando por anular o voto.
O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu liberar seus filiados para que votem em quem preferirem, uma escolha que reflete a falta de articulação de Adriane e Rose para buscar apoio no segundo turno.
No levantamento estimulado, Adriane Lopes apresenta 42% das intenções de voto, enquanto Rose Modesto contabiliza 39%. As duas estão tecnicamente empatadas, considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais. Essa pesquisa, contratada pela TV Morena e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ouviu 852 pessoas entre os dias 13 e 15 de outubro.
Em outra pesquisa, Rose Modesto lidera com 48% das intenções, uma leve queda em relação aos 50% do primeiro turno, enquanto Adriane Lopes subiu para 42%, em comparação aos 38% anteriormente. Outros 10% não souberam ou não responderam, mostrando uma leve diminuição em relação aos 12% do primeiro turno.
Neste cenário polarizado e repleto de manobras políticas, o eleitor indeciso pode muito bem decidir a eleição em Campo Grande.
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*Com informações Investiga MS