O Brasil está em estado de alerta em 2024 devido a um aumento alarmante nos casos de dengue, uma doença que se tornou um verdadeiro pesadelo sanitário. Até dia 22 de outubro, o país já registrou 5.661 mortes, configurando-se como o ano mais letal da história em termos de letalidade. Com mais de 6,5 milhões de casos prováveis, a situação é crítica e exige uma resposta imediata e eficaz do governo.

São Paulo é o epicentro dessa tragédia, liderando o ranking de mortalidade com 1.862 óbitos. Minas Gerais, Paraná e o Distrito Federal também estão entre os mais afetados, refletindo a gravidade da crise. O crescimento alarmante dos casos, que aumentou 287% desde março, pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a vigilância descontrolada do mosquito Aedes aegypti e falhas nas políticas públicas de controle.

O que torna essa situação ainda mais preocupante é a aparente apatia do governo Lula diante de uma crise de saúde pública tão grave. À medida que as medidas de prevenção continuam sendo necessárias, a falta de campanhas de conscientização efetivas e de ações coordenadas para o controle do vetor expõe a população a riscos cada vez maiores. A ineficiência do governo em lidar com essa epidemia não só coloca vidas em perigo, mas também evidencia a necessidade urgente de uma abordagem mais agressiva e sistemática.

Além da educação comunitária e das campanhas de vacinação, a implementação de medidas de vigilância ativa e o desenvolvimento de novas tecnologias para controle do vetor são essenciais. O governo precisa entender que o combate à dengue não é apenas uma responsabilidade local, mas uma questão de saúde pública que exige ação conjunta e investimentos significativos.

Se o Brasil quiser reverter esse quadro alarmante, é crucial que o governo e a sociedade civil se unam para fortalecer as iniciativas de controle e prevenção. A hora de agir é agora; cada dia perdido pode resultar em mais vidas ceifadas pela dengue. A população brasileira merece um compromisso sério e eficaz para enfrentar essa crise e garantir um futuro mais saudável e seguro.

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*Com informações Terra Brasil