A eleição de Adriane Lopes (PP) como prefeita de Campo Grande não apenas marca a ascensão de uma nova liderança feminina na capital, mas também consolida a senadora Tereza Cristina (PP) como principal articuladora da direita em Mato Grosso do Sul. Enfrentando a oposição de figuras como o ex-governador Reinaldo Azambuja e até o ex-presidente Jair Bolsonaro, Tereza saiu vitoriosa, rompendo barreiras e reforçando a influência do Partido Progressista (PP) no estado.
Durante o segundo turno, a senadora se manteve firme em sua aposta na candidatura de Adriane, mesmo quando Bolsonaro optou por apoiar o PSDB. O resultado foi uma racha no campo conservador e uma demonstração de poder das emendas parlamentares e das alianças regionais. Tereza, que inicialmente ficou do lado do ex-presidente, conseguiu contornar a situação e até reconstruiu pontes com Bolsonaro para o segundo turno, embora não tenha escondido sua insatisfação com a escolha inicial dele.
A vitória de Adriane Lopes foi significativa tanto para o PP quanto para o cenário político de Mato Grosso do Sul, onde a direita agora busca consolidar sua força com o objetivo de disputar as eleições estaduais de 2026. Em Campo Grande, Tereza Cristina conseguiu superar uma aliança ampla da oposição e, com isso, seu partido passa a administrar 16 prefeituras no estado. A senadora, no entanto, destaca que o momento é de unir forças para o futuro da direita, sem vaidades, mudanças nos desafios que virão nos próximos anos.
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*Com informações Midiamax