A cantora Letrux e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão no centro de uma polêmica que gerou revolta entre cristãos. Durante uma apresentação no Festival do MST, realizado no último sábado (9), em Natal, a artista realizou uma performance em que um livro foi incendiado diante de uma bandeira do movimento. Conservadores apontaram que a ação fazia referência à Bíblia, suscitando críticas severas à cantora e ao evento.
O espetáculo, que ocorreu como parte da 2ª Feira Potiguar da Agricultura Familiar e Economia Solidária, contou com patrocínio do governo estadual, liderado por Fátima Bezerra (PT). O envolvimento da administração no evento só aumentou a controvérsia, levantando questionamentos sobre o uso de recursos públicos em ações consideradas desrespeitosas por uma parcela significativa da população.
Após a repercussão negativa, Letrux tentou minimizar a situação, afirmando que o livro utilizado era cenográfico e fazia parte de um número de mágica. “Eu jamais queimaria a Bíblia. Meu número de mágica envolve acender um livro cenográfico, comprado especialmente para o show”, declarou. A cantora ainda afirmou que o fogo deveria ser interpretado como um símbolo de criação literária, e não como uma referência religiosa.
Apesar das justificativas, a indignação permanece. Para críticos, a performance realizada sob a bandeira do MST, em um evento público, representou um grave desrespeito aos cristãos, cujo livro sagrado é a Bíblia. Muitos enxergaram a atitude como uma afronta direta à fé e aos valores religiosos que sustentam boa parte da sociedade brasileira.
O episódio reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão artística e o respeito às crenças religiosas em um país laico, mas majoritariamente cristão. Para os críticos, o incidente foi mais um exemplo de como movimentos e artistas aliados ao governo estão desconsiderando a fé alheia em nome de provocações simbólicas.
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*Com informações Metrópoles