Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai rever a decisão da Comissão de Anistia que negou o requerimento à Dilma Rousseff, no qual ela reivindicou na condição de anistiada política, durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro.
Dilma quer o direito a uma indenização de quase R$ 11 mil pela suposta perseguição que sofreu no regime militar.
Em junho de 2022, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos negou o pedido de anistia feito por Dilma. Ela pediu indenização por ter sido “perseguida, presa e torturada” durante o regime militar.
E, também pediu além da contagem do tempo do período em que foi presa, em 1970, até a promulgação da Lei da Anistia, nove anos depois, para efeitos de aposentadoria. Por unanimidade, a comissão negou, por 12 votos, o pedido da ex-presidente, que foi protocolado há 21 anos.
Dilma, por ser ex-presidente da República já recebe dos cofres públicos em torno de R$ 56 mil. Esse valor inclui os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas.
As despesas como passagens de avião, hotéis, combustível e seguros também são pagos pela União, em folha à parte.
A Comissão da Anistia vai voltar a funcionar no governo petista e será comandada pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.