O deputado estadual Coronel David (PL) anunciou sua desistência em concorrer ao cargo de primeiro secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, posição que estava sendo disputada com Paulo Corrêa (PSDB). A decisão ocorre após uma série de apelos de deputados e pressões internas que indicaram insatisfação com sua candidatura avulsa e o impacto que isso poderia ter na unidade da base de apoio ao governo Eduardo Riedel (PSDB).

Inicialmente, Coronel David tinha a intenção de disputar o cargo de primeiro secretário, uma posição de grande importância na Casa, que cuida das finanças e da gestão dos recursos da Assembleia. Sua candidatura gerou uma divisão entre os parlamentares, com alguns membros do Legislativo incentivando a concorrência, enquanto outros mostraram resistência, temendo que a disputa acirrada enfraquecesse a base de apoio ao governo estadual.

Na sessão de hoje, um apelo forte de deputados, incluindo o presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP), levou David a recuar. A pressão interna foi significativa, e muitos parlamentares que haviam apoiado sua candidatura começaram a reconhecer que uma disputa poderia gerar um abalo político desnecessário, afetando a coesão do grupo político liderado por Riedel.

Com a desistência de Coronel David, a chapa da base foi consolidada e agora está formada por Gerson Claro (presidente), Paulo Corrêa (primeiro secretário), Pedro Kemp (PT) (segundo secretário), Renato Câmara (MDB) (vice-presidente), Zé Teixeira (PSDB) (2° vice-presidente), Mara Caseiro (PSDB) (3° vice-presidente) e Lucas de Lima (sem partido) (3° secretário). A chapa foi definida sem maiores turbulências, garantindo estabilidade à gestão do Legislativo.

A decisão de David de recuar reflete o ambiente de negociações políticas e a busca por consenso entre os parlamentares. Embora tenha perdido a oportunidade de disputar um dos principais cargos da Assembleia, o deputado parece ter priorizado a harmonia dentro da base aliada ao governo Riedel. O episódio também demonstra o peso da política de alianças e o impacto que uma escolha pode ter no cenário político estadual.

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*Com informações Investiga MS