Política Abin
Lula deixa Abin sem diretor geral desde 1° de janeiro
Agência brasileira de inteligência aguarda um novo diretor geral
09/01/2023 15h56 Atualizada há 3 anos
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Abin não é prioridade do governo neste momento

Desde 1° de Janeiro, Luís Inácio Lula da Silva, deixa o principal serviço do sistema brasileiro de inteligência (Abin), sem diretor geral.

O petista deixa claro, que essa pendência na direção da agência, não é uma prioridade neste momento. Durante o período que antecedeu a troca de governo, A Abin foi a última a contar com um grupo nomeado para a transição. Deles faziam parte o delegado da Polícia Federal (PF) Andrei Augusto Passos Rodrigues — nomeado diretor-geral da PF — e o agente da corporação e pesquisador Vladimir de Paula Brito, um especialista em banco de dados e inteligência estatal.

A agência foi mantida sob a "supervisão" do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para o qual foi nomeado o general de divisão da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, que coordenou a segurança de Lula na campanha eleitoral.

Dias indicou Saulo Moura da Cunha, que foi adido no Japão, como o futuro diretor da Abin, mas seu nome ainda não foi confirmado — assim, ele foi nomeado como diretor-administrativo. As outras diretorias permaneceram como estavam.

O novo governo não tinha uma equipe na principal agência de inteligência do país. As outras diretorias não foram nomeadas, à exceção de Saulo,  e, para que não ficassem vagas, os diretores que ocupavam as funções não foram exonerados. Ainda na primeira semana de Lula, 84 cargos retirados da agência, e os funcionários do órgão souberam da nomeação de Saulo pelo Diário Oficial.