A Prefeitura de Campo Grande publicou, nesta segunda-feira (2), um novo protocolo de atendimento odontológico para a rede de urgência e emergência da cidade. A medida visa padronizar os procedimentos nas unidades de urgência, diante do crescimento da demanda por serviços odontológicos, que têm se intensificado devido ao aumento de acidentes de trânsito e episódios de violência urbana.
De acordo com o documento publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), a alta demanda pelo atendimento odontológico é reflexo de fatores externos à saúde, como os elevados índices de trauma facial e lesões causadas por acidentes e violência. A urgência odontológica, agora mais bem definida, deve ocorrer prioritariamente nas Unidades de Atenção Primária (UAP), enquanto as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) atuam como suporte, especialmente para as Unidades de Saúde da Família (USF).
O protocolo também destaca a necessidade de classificar os atendimentos de acordo com o CID-10, código que organiza os tipos de doenças e lesões. Entre os procedimentos considerados urgentes estão os tratamentos para infecções agudas de origem endodôntica ou periodontal, traumas faciais, e processos hemorrágicos não controlados, além de fraturas de mandíbula e face. A medida também orienta sobre os tipos de procedimentos, como restaurações definitivas, raspagem supragengival e tratamentos preventivos.
No entanto, o protocolo também altera as limitações estruturais da Atenção Primária, um dos principais desafios enfrentados pelo sistema de saúde municipal, o que acaba de sobrecarregar os serviços de urgência e emergências. Com a implementação dessas novas diretrizes, a prefeitura busca melhorar a eficiência do atendimento e garantir mais qualidade nos serviços prestados à população.
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*Com informações Midiamax