Economia Pix
Pix ultrapassa o dinheiro como principal meio de pagamento dos brasileiros
Quatro anos após o lançamento, ferramenta digital domina transações financeiras no país
04/12/2024 10h01
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

O Pix se consolidou como a forma de pagamento mais utilizada no Brasil, superando o dinheiro em espécie. Segundo a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Banco Central, 76,4% da população utilizam o serviço de pagamento instantâneo, sendo a opção mais frequente para 46% dos entrevistados.

Transformação digital nos pagamentos
Desde seu lançamento em 2020, o Pix revolucionou as transações financeiras no país, passando de 46% de adesão em 2021 para a liderança absoluta em 2024. O dinheiro em espécie, que ocupava o primeiro lugar há três anos, agora é utilizado por 68,9% da população, sendo o preferido de apenas 22%.

O cartão de crédito também aparece como uma escolha frequente, especialmente em estabelecimentos comerciais, com 42% dos caixas indicando essa modalidade como a mais utilizada.

Perfil dos usuários de dinheiro em espécie
Apesar da ascensão do Pix, o dinheiro físico ainda é amplamente usado, sobretudo entre idosos (72,7%) e pessoas de baixa renda. Entre aqueles que recebem até dois salários mínimos, 75% ainda preferem as cédulas e moedas para pagamentos. Por outro lado, o uso do dinheiro diminui entre as faixas de renda mais altas, chegando a 58,3% entre quem ganha mais de 10 salários mínimos.

Impacto e continuidade
A pesquisa, que entrevistou 1.000 pessoas em todas as capitais brasileiras entre maio e julho deste ano, aponta um nível de confiança de 95% e margem de erro de 3,1%. Os dados reforçam o avanço do Pix como uma ferramenta essencial para a modernização e inclusão financeira no Brasil, destacando também a resiliência do dinheiro em espécie em determinados perfis da população.

O Banco Central prevê continuar aprimorando a gestão dos meios de pagamento no país, consolidando o equilíbrio entre inovação tecnológica e inclusão econômica.

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*Com informações R7