Mato Grosso do Sul Reforma
Reforma administrativa de Adriane Lopes redefine estrutura da Prefeitura de Campo Grande
Nova gestão cria secretarias estratégicas e promove fusões; cargos no primeiro escalão são impactados
05/12/2024 08h36
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), apresentou à Câmara Municipal sua proposta de reforma administrativa, que introduz significativas mudanças na estrutura da administração municipal para o próximo mandato. Com a criação de novas secretarias e a reestruturação de outras, a reforma abre espaço para aliados e promove uma reorganização do primeiro escalão.

Entre as novidades, destacam-se a criação da Secretaria Especial da Casa Civil e da Secretaria Especial de Articulação Regional, funções estratégicas que podem acomodar lideranças que não foram reeleitas, como Sandro Benites e Valdir Gomes, ambos do PP. Contudo, figuras como João Rocha, que apoiou outra candidatura no segundo turno, podem ficar de fora.

Impactos e mudanças nos cargos

A reforma traz o fim de algumas secretarias, como a atual Secretaria de Cultura e Turismo, que será fundida com outras pastas: a Cultura passa para a Educação, enquanto o Turismo será integrado ao Desenvolvimento Econômico. Essa alteração encerra o cargo de Mara Bethânia, responsável pela Secretaria de Cultura e Turismo.

Outras mudanças incluem a extinção da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, transformada em Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana, o que impacta a titular Kátia Sarturi.

Além disso, as subsecretarias existentes serão rebaixadas a coordenadorias, diminuindo a força de cargos como os de Carla Stephanini (Subsecretaria da Mulher), Ana Luiza Lourenço (Bem-Estar Animal) e José Ferreira da Costa (Procon).

Novas secretarias e organograma

O novo formato também traz ajustes em nomenclaturas e redistribuição de atribuições. Veja as mudanças:

Outros órgãos, como a Fundação Municipal de Esporte e a Agência Municipal de Transporte e Trânsito, serão vinculados à Secretaria de Governo, enquanto o Instituto Municipal de Previdência passará à Secretaria de Fazenda.

A reforma sinaliza o início de uma nova fase na gestão municipal, com foco em eficiência e integração de políticas públicas. Resta acompanhar como as mudanças serão implementadas e seus impactos para a população de Campo Grande.

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*Com informações Investiga MS