Nos bastidores da Câmara dos Deputados, parlamentares do PSD articulam uma resposta contundente ao governo Lula após o PT apoiar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Casa, em detrimento de Antonio Brito (PSD-BA). A decisão petista gerou uma onda de indignação entre os deputados da sigla de Gilberto Kassab, que, como reação, discutem bloquear o pacote de corte de gastos como forma de retaliação política.
Além do PSD, o União Brasil, que também se viu preterido na disputa pelo comando da Câmara, com a exclusão do deputado Elmar Nascimento (BA), se junta à resistência. Ambas as siglas demonstram forte resistência em apoiar os projetos de ajuste fiscal, em especial devido à insatisfação gerada pela falta de apoio do governo e pelo apoio do PT à candidatura adversária.
A crise se aprofunda com o imbróglio envolvendo as emendas parlamentares. O governo Lula enfrenta críticas duras após o ministro do STF, Flávio Dino, liberar o pagamento das emendas, mas com uma série de restrições e medidas de transparência não aprovadas pelo Congresso. Deputados responsabilizam o Palácio do Planalto pela situação, aumentando ainda mais a tensão entre o governo e seus aliados.
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*Com informações Metrópoles