Economia PIX
PIX mais seguro: Banco Central impõe novas regras para reforçar a proteção contra fraudes
Limites para transações em dispositivos não cadastrados entram em vigor em novembro de 2024, dificultando ações criminosas
05/12/2024 11h00
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

O Banco Central avança na proteção dos usuários do PIX com a implementação de novas regras de segurança que começam a valer em novembro de 2024. Entre as mudanças mais significativas está a limitação de transferências para R$ 200 por operação e R$ 1.000 por dia em dispositivos não cadastrados. A medida busca reduzir vulnerabilidades e prevenir fraudes no sistema de pagamento instantâneo mais popular do Brasil.

A nova regulamentação também altera o processo de registro de novos dispositivos. A partir de agora, apenas aplicativos das instituições financeiras poderão realizar o cadastro de aparelhos, adicionando uma camada extra de proteção. A iniciativa visa criar barreiras para impedir que golpistas utilizem smartphones ou computadores clonados para realizar transações fraudulentas.

O PIX, que revolucionou os pagamentos com sua rapidez e praticidade, tornou-se um alvo recorrente de criminosos. Métodos como engenharia social e clonagem de dispositivos têm sido utilizados para driblar a segurança e desviar valores. Com as novas medidas, o Banco Central espera dificultar essas ações e promover maior confiança no sistema.

As mudanças vêm acompanhadas de recomendações para que os usuários adotem boas práticas de segurança, como manter os aplicativos atualizados, usar autenticação de dois fatores, evitar redes Wi-Fi públicas e monitorar regularmente suas transações. Combinadas, essas ações prometem aumentar a proteção e garantir que o PIX continue sendo uma ferramenta segura e eficiente para milhões de brasileiros.

A iniciativa reforça o compromisso do Banco Central com a segurança digital e demonstra que o PIX segue em constante evolução para atender às demandas de um ambiente financeiro mais protegido.

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*Com informações Terra Brasil