Nesta sexta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nas redes sociais um balanço de sua gestão em 2024, enfatizando a “normalidade” e os avanços do Brasil sob sua administração. Contudo, ao tentar aderir a uma onda de otimismo, o presidente se esquece de olhar a dura realidade enfrentada pela população: aumentos constantes em setores essenciais, como alimentação, energia e combustíveis, que têm impactado diretamente o bolso dos brasileiros.
Lula afirma que o Brasil está “melhorando a vida dos brasileiros, apesar de quem torce contra”, destacando o crescimento de 0,9% do PIB no terceiro trimestre, a queda da taxa de desemprego e o maior número de pessoas ocupadas na história. Porém, o que o presidente não menciona é que esses números não traduzem a situação de quem sofre com o alto custo de vida. A disparada dos preços tem levado as famílias a reduzir seus gastos essenciais, como alimentação e saúde, e o crescimento alardeado do PIB não tem sido suficiente para aliviar as dificuldades do cotidiano.
Além disso, embora o presidente destaque uma "retomada da normalidade", o Brasil ainda enfrenta níveis alarmantes de desigualdade social, e as promessas de redução da pobreza e miséria parecem distantes quando observadas de perto. Lula fala de um país “à frente do G20”, mas o que a população sente é o aumento da carga tributária e o impacto das altas taxas de juros, que dificultam o acesso ao crédito e comprometem o futuro financeiro dos cidadãos.
Em vez de se agarrar a um discurso de otimismo desconectado da realidade vívida pelo povo, seria mais prudente que o governo focasse em ações concretas para aliviar o sofrimento diário dos brasileiros e melhorar as condições econômicas para todos.
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*Com informações Metrópoles