Mato Grosso do Sul Aprovação
Sob protestos, Câmara de Campo Grande aprova reforma administrativa de Adriane Lopes
Mudanças estruturais, dividem opinião, e crítica à falta de impacto financeiro da reforma cresce
11/12/2024 10h22
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

A Câmara de Campo Grande aprovou, nesta quarta-feira (12), uma proposta de reforma administrativa pela prefeita Adriane Lopes (PP), mas o processo foi marcado por protestos e vaias. A aprovação, com 25 votos planejados e apenas dois contrários, foi recebida com gritos de "covarde" por manifestantes, incluindo lideranças da juventude, cultura e da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. A principal crítica foi o fim dessas secretarias, que foram superadas por secretarias executivas da Cultura, Mulher e Juventude.

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) tentou, sem sucesso, emendar o projeto para manter as pastas de Juventude, Cultura e Meio Ambiente, além de criar a Secretaria da Mulher, mas suas propostas foram rejeitadas com 25 votos contrários e apenas três desenvolvidos. Ela questionou a falta de transparência no impacto financeiro da reforma, apontando que as mudanças poderiam ser mais políticas do que estruturais, prejudicando áreas essenciais para a cidade.

Além disso, os vereadores aprovaram uma emenda que limita em 15% do orçamento as suplementações sem autorização da Câmara, garantindo maior controle sobre os gastos municipais.

O novo organograma da prefeitura reduzirá o número de secretarias para 15, eliminando subsecretarias e reestruturando áreas como Educação, Saúde e Assistência Social. A reforma também criou secretarias executivas para áreas antes mais robustas, com a intenção de simplificar a administração, mas gerou controvérsia quanto à eficácia dessas mudanças. O impacto real da reforma administrativa segue sendo um tema central nas discussões.

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*Com informações Investiga MS