O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encerra neste sábado (1º) seu segundo mandato à frente da Casa, deixando um rastro de proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e um histórico de projetos controversos. Pacheco, que assumiu o comando do Senado em 2021 e foi reeleito em 2023, agora desponta como possível integrante da Esplanada dos Ministérios.
Sob influência do aliado Davi Alcolumbre (União-AP), apontado como favorito para sucedê-lo, Pacheco consolidou uma relação estreita com Lula, destacada por viagens conjuntas à ONU e à COP28, além de elogios públicos a medidas do governo federal, como a concessão da BR-381/MG e a renegociação das dívidas estaduais.
Sua gestão, no entanto, foi marcada por decisões polêmicas. Entre os projetos de sua autoria estão a PEC das Drogas, que endurece a criminalização do porte de entorpecentes, e a PEC do Quinquênio, criticada por tramitar em meio a esforços para conter gastos públicos.
Apesar de avanços como a regulamentação da inteligência artificial e o enfrentamento da pandemia com a ampliação da compra de vacinas, a postura de Pacheco perante pressões da oposição para pautar pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal foi alvo de críticas, reforçando sua aliança com o Judiciário e o Executivo.
Com um mandato de senador até 2026, Pacheco sai do comando do Senado com ambições renovadas, mas um legado que continua dividindo opiniões dentro e fora do Congresso.
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*Com informações CNN