Mato Grosso do Sul se destaca nas principais projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, liderando os rankings divulgados pelo Banco do Brasil e pela consultoria Tendências. Com previsão de crescimento de 4,4%, o estado supera o segundo colocado, Mato Grosso, que projeta um aumento de 3,7%, e reafirma seu papel como protagonista da economia brasileira.
O agronegócio é o principal motor dessa evolução. A região, com uma safra de grãos que pode atingir o recorde de impostos de 322,25 milhões de toneladas na safra 2024/25, está disposta a contribuições não só para a economia do Centro-Oeste, mas também para o nacional, mesmo com os desafios pelo características meteorológicas El Niño. Enquanto a média de crescimento do Centro-Oeste chega a 3,2%, outras regiões apresentam índices mais modestos, como o Sul (3%), o Nordeste (1,9%), o Norte (2,7%) e o Sudeste (1,7%).
Além do agronegócio, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul brilha com uma projeção de crescimento de 11,7%, quase o dobro da média nacional, que é de 6%. Esse desempenho expressivo reflete tanto o aumento da produção quanto os investimentos intensificados e a modernização das técnicas agrícolas na região.
Outro destaque é a indústria de papel e celulose. Segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), até 2028 serão investidos R$ 105 bilhões no setor em todo o Brasil, dos quais R$ 75 bilhões serão direcionados para Mato Grosso do Sul. Esses investimentos estão previstos para fomentar a abertura de novas fábricas, a ampliação das plantas existentes e a implementação de obras de infraestrutura logística, impulsionando ainda mais o desenvolvimento industrial e a geração de empregos.
A revisão revisada pelo Banco do Brasil reforça esse cenário promissor, evidenciando que, nos últimos seis anos, o PIB do estado dobrou, impulsionado pela revolução do agronegócio, da agroindustrialização e da chegada de grandes empreendimentos no setor de florestas e celulose. Essa onda de investimentos também aumentou a renda dos trabalhadores. Segundo Bruna Dias, coordenadora de Estatística e Economia da Semadesc, o rendimento médio mensal real da população passou de R$ 2.561 em 2015 para R$ 3.035 em 2023, enquanto os salários médios na indústria subiram de R$ 3.025,64 para R$ 3.547 ,95 no mesmo período.
“O avanço da renda média amplia a base de consumo de produtos e serviços de maior valor agregado, incentivando a industrialização e a diversificação econômica. Mato Grosso do Sul se consolida, assim, como um polo em crescimento, com reflexos positivos em diversas áreas”, concluiu Bruna Dias.
Com condições climáticas projetadas e um ambiente de negócios propício à inovação, Mato Grosso do Sul é projetado como referência para o desenvolvimento sustentável e econômico do país, pavimentando o caminho para um 2025 repleto de grandes realizações e oportunidades.
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