Os moradores de Campo Grande têm enxergado a situação econômica de 2025 como um reflexo do ano passado, conforme aponta a pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Confederação Nacional do Comércio (CNC). O levantamento, realizado nos últimos dias de dezembro de 2024, revela uma percepção de estabilidade na renda familiar e no consumo, mas destaca a segurança no emprego e o otimismo quanto às perspectivas profissionais.
No índice geral, 43,1% dos entrevistados classificam a renda atual como "igual" à de 2024. Entre aqueles que recebem até dez salários mínimos, a estagnação é predominante, enquanto para quem ganha acima dessa faixa, 56,1% avaliam o momento como mais favorável.
No consumo, a situação é similar: 41,4% das famílias afirmam estar comprando como no ano passado. No entanto, entre os que ganham até dez salários mínimos, o número dos que reduziram o consumo (39,8%) supera levemente os que mantiveram o padrão (39,5%).
O contraste surge na avaliação sobre compras de bens duráveis, como televisores e eletrodomésticos. Enquanto mais da metade de quem recebe acima de dez salários mínimos considera o momento "bom" para investir, 47,7% das famílias que ganham abaixo desse patamar não veem condições favoráveis para adquirir esses itens.
Apesar das limitações no consumo e renda, a pesquisa revela um índice geral de 53,8% de trabalhadores que se sentem "mais seguros" no emprego atual, número que sobe para quase 70% entre os que têm remuneração superior a dez salários mínimos.
O otimismo se mantém quando o assunto é o futuro: 60,3% acreditam em alguma melhora profissional nos próximos seis meses, com impacto positivo esperado no consumo e na qualidade de vida. O estudo reforça que, embora o presente inspire cautela, os campo-grandenses seguem confiantes em dias melhores.
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*Com informações Correio do Estado