O governo Lula (PT) implementou em apenas um mês duas alterações significativas nas regras do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS. Em janeiro, elevou o teto dos juros de 1,66% para 1,80% ao mês, representando o primeiro aumento da taxa sob a atual gestão. Agora, em fevereiro, ampliou o prazo de pagamento de 84 para 96 meses, com a justificativa de facilitar o cumprimento das dívidas.
Enquanto o ministro da Previdência, Carlos Lupi, defende as mudanças como uma forma de aliviar a pressão financeira sobre os beneficiários, associações bancárias e especialistas questionam se a medida realmente beneficia o público ou se incentiva o endividamento prolongado. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, rebateu as críticas, afirmando que as alterações oferecem maior flexibilidade, mas alertou para a necessidade de evitar golpes e assédio financeiro, problema recorrente entre aposentados.
As medidas acendem debates sobre o equilíbrio entre facilitar o acesso ao crédito e prevenir riscos de endividamento crônico, colocando aposentados e pensionistas no centro de uma política que promete aliviar, mas pode também pressionar.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Metrópoles