Apesar da leve redução no índice de endividados, que caiu para 76,1% em janeiro de 2025, o descontentamento dos brasileiros com a alta nos preços dos alimentos é crescente. O impacto direto no orçamento das famílias intensifica o uso de crédito, que segue como uma das principais causas de endividamento no país.
A alta nos preços dos alimentos comprometeu ainda mais a renda mensal, forçando muitas famílias a recorrerem ao crédito rotativo. O resultado é um ciclo de endividamento alimentado pela dificuldade em quitar dívidas acumuladas.
Embora o índice de famílias endividadas tenha apresentado uma leve melhora em relação a dezembro de 2024, especialistas alertam para o risco de nova alta, agravado pela elevação da taxa básica de juros, que encarece o crédito e dificulta o pagamento das parcelas de empréstimos.
A pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) revela uma redução de 0,6 ponto percentual no endividamento das famílias de dezembro para janeiro, mas essa melhora é vista como insuficiente diante do aumento do custo de vida. "A pressão dos preços básicos, como alimentos, não dá trégua, e o brasileiro se vê sem saída", dizem consumidores insatisfeitos.
Enquanto o cenário de endividamento ainda persiste em níveis elevados, a crise no mercado alimentício permanece como um desafio urgente, evidenciando a necessidade de políticas públicas que garantam o equilíbrio entre renda e custo de vida.
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