A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), inicia o novo mandato com um obstáculo político significativo: a escolha de um novo líder na Câmara Municipal. O vereador Beto Avelar (PP), que desempenhou o papel na gestão anterior, anunciou que não continuará na função, citando questões pessoais.

Além da saída de Avelar, outros dois aliados veteranos, Delei Pinheiro (PP) e Professor Riverton (PP), também já demonstraram desinteresse em assumir a liderança, deixando a prefeita com opções limitadas entre parlamentares de primeiro mandato, como Maicon Nogueira (PP), Leinha (Avante) e Wilson Lands (Avante).

A tarefa de encontrar um novo líder é agravada pela insatisfação generalizada dos vereadores da base, que reclamam da falta de atenção da prefeita nas primeiras semanas do novo mandato. A função de líder carrega o peso de defender a gestão e lidar com os desafios e críticas à administração, o que desestimula possíveis candidatos.

A chamada "maldição do líder", marcada por uma suposta dificuldade de reeleição para quem ocupa o cargo, também paira sobre a escolha. Beto Avelar conseguiu escapar da tendência, mas seus antecessores, como Alex do PT, Chiquinho Telles e, mais recentemente, Marcos Tabosa (PP), não tiveram a mesma sorte.

Com a base fragmentada e as negociações ainda incipientes, Adriane Lopes terá que superar não apenas a resistência interna, mas também os desafios de consolidar apoio político para o restante de sua gestão.

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*Com informações Investiga MS