A polêmica decisão do Ministério da Saúde do governo Lula de retirar o termo "mãe" dos seus protocolos e substituí-lo por "pessoa que pariu" tem gerado uma onda de indignação. Para a vereadora Sonaira Fernandes (PL/SP), a medida é uma afronta direta à identidade das mulheres e uma tentativa descarada de apagá-las da história. "Estão tornando as mulheres invisíveis", desabafou em sua denúncia.

A mudança, que visa adotar uma linguagem supostamente mais inclusiva, na prática, desrespeita e desumaniza a figura da mulher, tornando-a um objeto anônimo. "Quem além de uma mulher pode gerar? Isso não é preconceito, é a pura realidade", afirmou Fernandes, mostrando que, ao ignorar a palavra "mãe", o governo não só apaga o papel histórico das mulheres, mas também desconsidera sua importância vital na sociedade.

Ao colocar em xeque a dignidade feminina, o governo de Lula ignora o sofrimento de tantas mulheres que viveram a experiência única da maternidade e que merecem ser reconhecidas por isso. A substituição do termo "mãe" por "pessoa que pariu" não só banaliza a maternidade, mas também alimenta uma narrativa onde a mulher, o pilar da vida familiar e social, é rebaixada a uma categoria despersonalizada e sem importância.

"Não estou sendo preconceituosa, estou lutando para não ser apagada", completou Fernandes, alertando que, ao tentar buscar uma suposta inclusão, o governo está, na verdade, excluindo e desvalorizando as mulheres. Com essa atitude, o Ministério da Saúde não apenas humilha as mulheres, mas também coloca em risco a luta pela valorização da maternidade e da identidade feminina.

O questionamento é inevitável: até onde o governo Lula vai para tentar agradar a um discurso vazio de igualdade, que custa o reconhecimento e a dignidade das próprias mulheres que sustentam a sociedade?

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