Economia Alimentos
Alimentos mais caros: gestão Lula afunda ainda mais o poder de compra dos brasileiros com quinta alta consecutiva
A inflação nas prateleiras, com destaque para café e cenoura, revela a falha do governo em controlar os preços e proteger o bolso do cidadão
11/02/2025 11h40
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

Em janeiro, o Brasil viu os preços dos alimentos e bebidas subirem novamente, com o grupo responsável pela alimentação registrando alta de 0,96%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa já é a quinta alta consecutiva, e o governo de Lula não dá sinais de conseguir controlar a inflação alimentícia que continua pressionando o orçamento das famílias brasileiras. A alta nos preços de itens essenciais como cenoura (36,14%), tomate (20,27%) e café moído (8,56%) é só a ponta do iceberg de um cenário alarmante.

Desde agosto de 2024, quando os preços dos alimentos caíram pela última vez (-0,44%), os brasileiros enfrentam sucessivos aumentos. E, apesar de alguma desaceleração nas altas, o impacto da inflação continua a ser sentido com força nos supermercados. As subidas mais acentuadas foram observadas nos tubérculos, raízes e legumes (8,19%), pescados (1,71%), aves e ovos (1,69%) e açúcares e derivados (1,33%).

A maior vítima dessa contínua alta de preços é, sem dúvida, a classe média e as famílias de baixa renda, que veem seu poder de compra cada vez mais restrito. As carnes, que já representavam um luxo para muitas famílias, subiram 0,36%, enquanto cereais, leguminosas e leite mostraram ligeiras quedas — mas nada que represente alívio significativo para os brasileiros.

No entanto, o governo federal, em vez de lidar com a raiz do problema, parece mais preocupado em desviar o foco das suas falhas econômicas, deixando a população vulnerável a aumentos sem controle. Com o aumento da inflação alimentar, fica claro que o controle da economia está distante de ser uma realidade sob a gestão de Lula, deixando os brasileiros cada vez mais reféns da alta dos preços.

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*Com informações CNN