A atitude da professora transexual Emy Matheus Santos, que se apresentou fantasiada de drag queen e interagiu com crianças de 7 anos na Escola Municipal Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, gerou indignação entre parlamentares e lideranças políticas do PL. O vídeo da encenação, postado pela própria educadora em suas redes sociais, viralizou rapidamente, gerando debates sobre os limites do comportamento de professores nas escolas.
Durante a sessão de ontem, os vereadores Rafael Tavares e André Salineiro, juntamente com o deputado estadual João Henrique Catan, criticaram a postura da professora, questionando a relevância e o impacto de sua performance para o desenvolvimento educacional das crianças. Catan foi incisivo ao questionar se a vestimenta e o comportamento da educadora estavam alinhados ao conteúdo curricular, além de destacar a falta de consentimento dos pais para a divulgação da imagem das crianças.
“A vestimenta da professora é adequada para o ambiente escolar? Isso é parte do conteúdo de ensino? O que isso contribui para a educação das crianças de 6 e 7 anos?”, questionou Catan, destacando a preocupação com a formação escolar dos alunos.
O deputado Rinaldo Modesto também se posicionou contra o episódio, pedindo um esclarecimento sobre o ocorrido. Já a deputada Gleice Jane (PT) defendeu a professora, acusando os comentários de Catan de homofobia e afirmando que a transição de gênero não deve ser associada a conotação sexual.
A polêmica, que tomou conta das redes sociais, gerou críticas de ambos os lados, com um chamado para que a situação seja apurada e as responsabilidades de cada envolvido sejam esclarecidas. O presidente da Câmara, Gerson Claro (PP), informou que o tema será novamente debatido para buscar maiores explicações sobre o caso.
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*Com informações Midiamax