A morte brutal da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, assassinada pelo noivo na última quarta-feira (12), gerou uma onda de indignação e protestos entre mulheres políticas de Mato Grosso do Sul. Em suas redes sociais, parlamentares e autoridades lamentaram a tragédia e estimularam o clamor por medidas urgentes para combater o feminicídio no estado, onde a violência contra as mulheres continua crescendo.
A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), que é uma das vozes ativas na Assembleia Legislativa no combate à violência doméstica, expressou sua revolta com o crime e destacou a importância de seguir lutando para mais segurança e proteção às mulheres. Ela lembrou que recentemente solicitou o aumento do impacto policial nas Delegacias da Mulher e reiterou seu compromisso com a criação de leis e campanhas de conscientização. “Continuarei empenhada em garantir a segurança das mulheres em Mato Grosso do Sul”, escreveu.
No Congresso Nacional, a senadora Soraya Thronicke (Podemos) usou suas redes sociais para manifestar sua indignação e refletir sobre o impacto do feminicídio de Vanessa. Para Soraya, a morte de Vanessa é um lembrete doloroso da necessidade urgente de combate à violência de gênero. “Quantas mulheres aí estão sorrindo ao lado do seu agressor? Lamento profundamente esse feminicídio. Que sua memória seja um grito contra a violência de gênero”, escreveu a senadora.
A deputada federal Camila Jara (PT) também se solidarizou com os familiares e amigos de Vanessa, destacando a importância de ações estruturais para evitar mais mortes. Ela afirmou que enfrentar uma estrutura de dominação que permite esse tipo de violência é essencial para proteger as mulheres. “Precisamos aprimorar as políticas públicas e lutar para que mais vidas não se percam dessa maneira brutal”, afirmou Camila.
A ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil) questionou quanto mais mulheres precisariam perder suas vidas para que mudanças efetivas fossem feitas. Em seu depoimento, Rose lembrou a atuação de Vanessa como uma profissional dedicada e uma pessoa de bom coração. Ela lamentou o fato de, apesar das leis e da rede de proteção existente, ainda não ser suficiente para coibir crimes como o feminicídio. “Temos leis, rede de proteção, amparo jurídico, mas parece que nada pode impedir o agressor. Mudanças devem ser feitas”, ponderou Rose, mencionando ainda as propostas feitas durante seu mandato para fortalecer as penas para feminicídios.
A secretária-adjunta de Governo e Gestão Estratégica, Ana Carolina Nardes, também se solidarizou com a perda e reforçou a importância da luta pela vida das mulheres. “Não é uma busca por espaço, mas um clamor por vida”, afirmou Ana Carolina, destacando que a violência contra a mulher deve ser combatida de forma incessante.
A tragédia que vitimou Vanessa Ricarte gerou uma ocorrência em cadeia no meio político, com mulheres e autoridades exigindo mais proteção e ações concretas para combater a violência de gênero em Mato Grosso do Sul e em todo o país.
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*Com informações Midiamax