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Fila de esperança por cirurgias eletivas no SUS atinge 1,3 milhão no governo Lula
Aumento de 26% expõe falhas no Programa Nacional de Redução das Filas, enquanto pacientes enfrentam revolta crescente pela falta de atenção à saúde
17/02/2025 10h47
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

A fila de espera por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) alcançou um número alarmante de 1,3 milhão de pessoas em 2024, o que representa um aumento de 26% em relação ao ano anterior, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse cenário preocupante reflete a crescente dificuldade de acesso aos procedimentos, mesmo após o lançamento do Programa Nacional de Redução das Filas em 2023.

Cirurgias eletivas, como as de catarata, hérnias, vesículas e ortopedia, estão entre as mais afetadas pela demora. O caso de José Antônio Pereira, que aguarda uma cirurgia de catarata, é um exemplo dramático do sofrimento de cidadãos que veem a sua saúde negligenciada. A indignação é visível entre os pagadores de impostos, que se sentem traídos pela ineficiência do governo em resolver o problema.

Em entrevista ao Jornal Nacional, que reuniu cidadãos de diversos estados, ficou claro que as promessas feitas pelo Programa Nacional de Redução das Filas não foram cumpridas. Embora o governo afirme que 14 milhões de cirurgias eletivas foram realizadas em 2024, a fila continua a crescer, especialmente nos estados mais populosos, como São Paulo e Minas Gerais, que concentram cerca de 600 mil pessoas à espera.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se pronunciou, afirmando que o SUS tem feito esforços para aumentar a produção de consultas e cirurgias. Contudo, ela percebeu que a redução do tempo de espera ainda é um grande desafio. “Sempre teremos uma fila, o que é importante é trabalhar para reduzir o tempo de espera”, afirmou. A questionada eficiência do programa segue sendo um tema central nas críticas da população.

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*Com informações Pleno News