O deputado federal Vander Loubet (PT) se posicionou nesta sexta-feira (21) sobre a possibilidade de uma disputa direta com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), no Senado. Em entrevista à nossa reportagem, Loubet afirmou que não vê a ministra como uma rival ou ameaça à sua pré-candidatura ao Senado, destacando que ambas têm bases políticas distintas e que, por isso, suas candidaturas não entrariam em confronto direto.

“Acho que não. Temos bases diferentes. Eu, pela história e com o PT, afinal, sempre fui do partido e, por isso, que me candidatei à presidência nesses tempos de desafios complexos da reeleição do Presidente Lula. Além disso, tenho seis mandatos e 22 anos de serviços prestados ao município de MS”, declarou o deputado, ressaltando sua experiência e ligação com o PT e o municipalismo.

O deputado federal também destacou que os projetos políticos de ambos são complementares e se somam ao projeto de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Loubet entende que sua candidatura e a de Simone Tebet, que ainda não declarou oficialmente seu interesse em disputar o Senado, podem caminhar juntas para fortalecer o governo de Lula em Mato Grosso do Sul.

“Simone é uma grande liderança do MDB e, juntos, agregamos ao projeto de reeleição do Presidente Lula em 2026”, disse o parlamentar.

Loubet também confirmou que não disputará a reeleição para o sétimo mandato como deputado federal e que sua intenção é concorrer ao Senado, além de disputar a presidência do PT em Mato Grosso do Sul ainda neste ano.

Enquanto isso, Simone Tebet mantém-se em uma posição cautelosa e ainda não se manifestou oficialmente sobre a candidatura ao Senado. Ela tem confiado aos aliados do MDB em Mato Grosso do Sul que aceitariam a missão, mas sem deixar claro se isso ocorreria no Estado ou em outra unidade da federação.

Dentro do PT de Mato Grosso do Sul, ainda há divisão sobre a candidatura de Tebet. Alguns membros defendem que a disputa de Simone não elimine a possibilidade de uma candidatura de Loubet, especialmente porque a eleição de 2026 abrirá duas vagas no Senado. No entanto, todos concordam que o sucesso de qualquer candidatura dependerá de como o governo de Lula será avaliado pela população nos próximos meses, já que o presidente vive um momento de crise de popularidade.

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*Com informações Investiga MS