Política CPI
CPI do Transporte Coletivo esquenta Câmara de Campo Grande com disputa por poder e investigações polêmicas
Vereadores brigam por protagonismo enquanto comissão promete expor falhas no sistema de transporte
18/03/2025 09h54
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

A tão aguardada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o transporte coletivo em Campo Grande, apelidada de “CPI proibida”, promete acirrar os ânimos entre os vereadores da capital. Com o parecer favorável da procuradoria para dois requerimentos apresentados por Junior Coringa (MDB) e Dr. Lívio (União), a disputa por cargos estratégicos, como presidente e relator, já movimenta os bastidores.

Dr. Lívio, que preside a Comissão de Transporte da Câmara e pertence ao União Brasil, desponta como favorito devido à regra de proporcionalidade. Já Junior Coringa, do MDB, depende de acordos para garantir uma vaga na comissão.

Partidos como PP, PL, PT e PSDB também têm direito a indicações, mas ainda definem seus representantes. O PP, segunda maior bancada, aposta em Maicon Nogueira, enquanto o PSDB, que lidera em número de vereadores, avalia abrir mão de sua vaga para a minoria.

O parecer da procuradoria orienta a investigação em três frentes: conservação da frota nos últimos cinco anos, equilíbrio financeiro contratual após subsídios concedidos pela prefeitura, e fiscalização feita por órgãos municipais no Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) firmado com o Tribunal de Contas. Contudo, o parecer alerta para possíveis limitações dos resultados da CPI, uma vez que sanções já estão previstas no TAG.

Com interesses partidários e disputas internas em jogo, a CPI do transporte coletivo promete intensos debates na Câmara de Campo Grande, enquanto busca esclarecer questões críticas para a população.

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*Com informações Investiga MS