A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande está adotando medidas preventivas para conter o avanço de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) antes da chegada do período de maior incidência, no Outono e Inverno. Até agora, foram registrados 392 casos de SRAG em 2024, com 29 óbitos, sendo 17 entre idosos, o grupo mais vulnerável.
Embora o número de mortes seja menor do que no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 56 óbitos, a secretária municipal de saúde, Rosana Leite, reforça que a situação ainda requer atenção: “Cada um desses óbitos é uma perda irreparável para as famílias.”
Entre as ações preventivas, destaca-se a parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), que visa orientar pais e responsáveis por meio de cartilhas e panfletos distribuídos em escolas municipais, EMEIs e unidades particulares. A superintendente de vigilância em saúde e ambiente, Veruska Lahdo, explica que o objetivo é identificar sinais de alerta e incentivar medidas de prevenção como manter crianças sintomáticas em casa e reforçar a etiqueta respiratória.
A etiqueta respiratória, aprendida durante a pandemia de Covid-19, segue sendo a principal ferramenta para reduzir a transmissão de vírus. Uso de máscaras, higienização constante das mãos e distanciamento continuam indispensáveis, especialmente para crianças e idosos.
Além disso, a vacinação é um recurso fundamental. Todas as 74 unidades de saúde de Campo Grande oferecem imunizantes para diferentes faixas etárias. A campanha contra a Influenza será intensificada, incluindo doses para crianças, gestantes, puérperas e idosos na rotina de vacinação.
É essencial buscar atendimento médico em casos de sintomas como febre, tosse, dor de garganta e congestão nasal, especialmente se acompanhados de sinais graves como falta de ar, coloração azulada nos lábios ou esforço respiratório.
A Sesau reforça que, em casos mais leves, o isolamento domiciliar e o uso de máscaras ajudam a prevenir a disseminação do vírus. Já os casos graves devem ser encaminhados para unidades de urgência e emergência para avaliação médica detalhada.
Com essas ações, a expectativa é reduzir os índices de infecção e proteger os grupos mais vulneráveis.
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